Esta não é a primeira tentativa da marca!

A Xiaomi está se preparando para lançar sua próxima geração de smartphones com um chipset próprio, marcando um retorno às suas ambições de criar processadores internos. Segundo um relatório da Bloomberg, a estreia do novo chip está programada para 2025, o que pode representar uma tentativa ousada de competir com gigantes como Qualcomm e MediaTek.

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Em 2017, a Xiaomi lançou o Surge S1 no Mi 5c, mas o processador não conseguiu competir com alternativas como o Snapdragon da Qualcomm ou o Dimensity da MediaTek, além de ser limitado a mercados específicos. Desde então, a empresa se concentrou no desenvolvimento de subprocessadores, como chips de gerenciamento de energia e de imagem, sem criar soluções completas para dispositivos móveis.

O que esperar do novo chip

Desta vez, a Xiaomi parece estar mais séria em sua iniciativa. O novo processador está sendo desenvolvido para oferecer maior competitividade, especialmente no mercado chinês, e visa diversificar a dependência da Xiaomi de fornecedores externos. Embora ainda não esteja claro se ele rivalizará com o poderoso A18 Pro da Apple, a iniciativa promete aquecer a disputa no mercado de chipsets.

Expansão para veículos elétricos (EVs)

Além de smartphones, a Xiaomi está ampliando sua atuação no setor automotivo, com o desenvolvimento de seus próprios veículos elétricos. Assim, o novo chip também pode ser utilizado na próxima geração de EVs da marca, oferecendo integração e otimização entre hardware e software no ecossistema Xiaomi.

Impacto no mercado

Com a entrada da Xiaomi no segmento de chipsets próprios, a empresa pode oferecer dispositivos mais competitivos em custo e desempenho, reduzindo sua dependência de terceiros. Além disso, a medida pode representar uma ameaça significativa para Qualcomm e MediaTek, especialmente no crescente mercado chinês, onde a Xiaomi é uma das líderes.

• Leia também: Xiaomi e AMD devem entrar no mercado de chips para smartphones em 2025

Se o projeto for bem-sucedido, a Xiaomi poderá consolidar ainda mais sua posição como uma gigante da tecnologia, com um ecossistema que vai além de smartphones e abrange também o setor automotivo e IoT.

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