Samsung Atribui Desvantagens dos Chips Exynos à Semana de Trabalho Coreana de 52 Horas
A culpa e do peão?
Os chips Exynos da Samsung têm enfrentado dificuldades para competir com os processadores da Qualcomm, MediaTek e Apple no mercado premium. A empresa sul-coreana acredita que um dos principais motivos para esse atraso está nos direitos trabalhistas do país, onde os funcionários podem trabalhar no máximo 52 horas semanais, incluindo horas extras.
Essa limitação afeta diretamente a equipe de desenvolvimento do Exynos, levando muitos funcionários a terem que deixar tarefas inacabadas para respeitar o limite de trabalho. Há relatos de que alguns engenheiros trabalham horas extras não registradas, aumentando a carga de trabalho sem remuneração adicional. Em resposta, a Samsung tem discutido com legisladores a possibilidade de flexibilizar a lei, mas os próprios trabalhadores da empresa duvidam que mais horas resultem em avanços significativos.
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Comparativamente, a TSMC em Taiwan segue um regime de 48 horas semanais, enquanto nos EUA empresas como Qualcomm e Apple podem demandar jornadas mais extensas, com equipes maiores dedicadas ao desenvolvimento de chips.
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