Jim Ryan, chefe do PlayStation, afirma que Call of Duty não atrai público principal da Nintendo
Durante o julgamento da aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft, Jim Ryan argumenta que os jogos “Mario e Zelda” têm apelo diferente dos títulos da franquia Call of Duty.
Durante o processo de aquisição da Activision Blizzard pela Microsoft, um dos pontos discutidos foi a possibilidade de levar a franquia Call of Duty para as plataformas da Nintendo. No entanto, Jim Ryan, chefe do PlayStation, argumentou que o público principal da Nintendo não se sente atraído por esse tipo de jogo.
Ao ser questionado sobre as vendas anteriores de Call of Duty nos consoles da Nintendo, Ryan destacou que os jogos da série possuem um apelo diferente do público tradicional da Nintendo, que costuma ser fã de títulos como “Mario e Zelda”. Segundo ele, esses são mercados distintos e a Nintendo não é uma concorrente direta da Sony nesse sentido.
Embora a Microsoft tenha sido questionada sobre a possibilidade de levar Call of Duty para o Switch, a discussão se concentrou em aspectos relacionados ao hardware e desempenho do console. O chefe do Xbox, Phil Spencer, mencionou que o jogo poderia funcionar relativamente bem em comparação com outros títulos disponíveis para o Switch.
Enquanto a FTC (Federal Trade Commission) tenta argumentar que a Nintendo não é uma concorrente direta da Sony, é inegável o domínio da Nintendo no mercado de videogames. Com mais de 125 milhões de unidades do Switch vendidas até março de 2023 e vendas de software ultrapassando a marca de um bilhão, a Nintendo continua sendo uma força significativa na indústria.
A questão de levar Call of Duty para dispositivos da Nintendo permanece como um tema em debate, com opiniões divergentes sobre o potencial sucesso do jogo entre os fãs da Nintendo e como isso poderia afetar a concorrência no mercado de consoles. O desfecho desse julgamento será fundamental para a decisão final sobre o assunto.
Fonte: Nintendo Life – Créditos da imagem
Share this content: