Compartilhamento de contas da Netflix cresce nos EUA mesmo com taxa adicional
A Netflix tem aderido a uma nova política sobre o compartilhamento de senhas, e mesmo cobrando taxa, a plataforma teve um crescimento um pouco preocupante.
Nas últimas semanas, assinantes da Netflix no mundo todo devem ter se deparado com uma surpresa: a plataforma começou a exigir um pagamento adicional de uma taxa, para aqueles usuários que optam por compartilhar a sua conta com pessoas que não residem na mesma casa.
A plataforma já havia anunciado estas mudanças no ano passado, começando a fazer seus testes naquela época, e logo em seguida, neste ano (2023) aplicando na prática a polêmica decisão de implementar uma taxa adicional para que seja possível o compartilhamento de conta para pessoas que não residem no mesmo ambiente.
O que gerou uma grande repercussão nas redes sociais parece não ter surtido um efeito positivo, pois a empresa não voltou atrás na sua decisão, e por parte do público parece ter havido uma aceitação, o que vem gerando um crescimento na plataforma nos EUA. Algo que pode ser um pouco preocupante, ou até mesmo incentivar este tipo de prática em outras plataformas de streaming.
Lembram da Apple e seus carregadores?…
Uma prática que foi um pouco semelhante e que levantou uma certa polêmica na época, foi quando a Apple decidiu não enviar mais carregadores nas caixas dos aparelhos iPhones, com a desculpa sobre o meio ambiente e etc. Mas qual o motivo da comparação?
Bom, a prática não mudou mesmo com o público achando um absurdo, os smartphones da Apple continuam vendendo bem, chegando a quebrar recordes de vendas posteriormente à decisão da empresa.
Mas isso aqui é Brasil!
Quando lembramos sobre Apple e carregadores, sabemos que no Brasil ‘o buraco foi mais embaixo’, pois a Apple vem sofrendo uma repressão direta por não enviar os carregadores junto com os aparelhos, sendo aplicada várias multas e diversos processos.
Com a Netflix não foi muito diferente, pois logo em seguida do anúncio da nova cobrança da Netflix, que por aqui ficou beirando os 13 reais por assinatura adicional, o Procon entrou com uma ação para analisar a atitude da empresa, com a seguinte questão:
“Se é possível usar no celular, não precisa estar em casa para usar a plataforma”
O que faz todo sentido se pararmos para pensar. O que já foi uma grande revolução no sistema de entretenimento pode agora estar deixando de ser atrativo para o público, o que causa uma grande reflexão e até pode ajudar na volta da pirataria em massa neste tipo de conteúdo.
Uma prática que é sem dúvidas anti consumidor, mas que pode causar um visível ‘conformismo’ do mesmo, e o reflexo disso seria este aumento de usuários pagando por um “serviço adicional”.
Fonte: Nerdist | Valor Investe
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