Romance de IA: Aplicativo Cria uma Namorada Virtual com Inteligência Artificial
O que pode se tornar uma rotina estranha e esquisita
Em uma reviravolta na tendência de aplicativos de relacionamento, o aplicativo AI-Girlfriend está permitindo que os usuários criem suas namoradas personalizadas no estilo Pixar, com a possibilidade de iniciar um relacionamento romântico virtual. No entanto, a crescente popularidade desses aplicativos levanta preocupações sobre a possível deterioração dos relacionamentos na vida real.
O Digi AI-Girlfriend é um chatbot que oferece personalização com base nas preferências do usuário. O site do provedor destaca-o como “AI Romance, reimaginado”, prometendo uma experiência que “elimina o vale misterioso, ao mesmo tempo que parece real, humano e autêntico”. O fundador, Andrew Young, afirma que o aplicativo visa oferecer uma experiência envolvente e personalizada.
O Digi assume a forma de um avatar animado, criado por ilustradores dos estúdios Pixar, e utiliza inteligência artificial para aprender mais sobre as preferências do usuário através de conversas. Os usuários têm a opção de interagir de maneira amigável ou romântica, sendo que alguns serviços estão sujeitos a custos adicionais.
Embora aplicativos de relacionamento virtual não sejam uma novidade, a característica distintiva do Digi é a semelhança de seu design com personagens da Disney e Pixar. No entanto, alguns usuários observaram que a fluidez dos gráficos, da voz do avatar e do fluxo de conversa pode não ser tão suave quanto o esperado, sugerindo espaço para melhorias.
A equipe de desenvolvimento reconheceu essas dificuldades e está trabalhando para aprimorar a experiência do usuário diante do aumento rápido da demanda. Apesar dos desafios iniciais, o Digi AI-Girlfriend está ganhando popularidade, com mais de 10.000 downloads na Google Play Store e ocupando a 98ª posição na categoria Entretenimento na Apple App Store.
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A crescente aceitação desses aplicativos levanta questões sobre seu impacto na sociedade, incluindo preocupações sobre o isolamento social e a ética por trás de explorar as necessidades emocionais de algumas pessoas. O cenário distópico do filme “HER”, onde o protagonista se apaixona pela voz de uma IA, parece se aproximar da realidade com essas novas tendências.
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